domingo, 6 de fevereiro de 2011

Filme obrigatório: O Orfanato

Sinopse: Laura passou os anos mais felizes da sua infância num orfanato à beira mar, acarinhada pelos responsáveis e pelos seus companheiros órfãos, que ela amava como irmãos e irmãs. Agora, trinta anos depois, ela regressa com o seu marido Carlos, com Simon, o seu filho de 7 anos e com o sonho de recuperar e reabrir o há muito abandonando orfanato como um lar para crianças deficientes. O novo lar e a sua envolvente misteriosa despertam a imaginação de Simon e o rapaz começa a contar um emaranhado de histórias fantásticas e de jogos não tão inocentes... Um enredo de histórias que começam a perturbar Laura, levando-a para o estranho universo da criança recordando-a de memórias extremamente inquietantes da sua própria infância. À medida que o dia da inauguração se aproxima, a tensão na família aumenta. Carlos permanece céptico, acreditando que Simon está a inventar tudo numa tentativa desesperada por atenção. Mas Laura, a pouco e pouco, convence-se de que algo terrível, há muito escondido, está à espreita nesta velha casa. Algo à espera de aparecer e infligir danos horríveis na sua família...

Minha opinião: Caros leitores, sabem aquela sensação que temos logo após o visionamento de um filme quando somos surpreendidos por um filme que nos toca o coração de forma avassaladora? Este foi o meu sentimento logo após o final do visionamento deste O Orfanato.
O Orfanato é um daqueles filmes que merece muito mais do que o simples rótulo de filme de terror; é uma fábula na qual somos confrontados com o olhar de duas gerações, o de uma criança e o da sua mãe que ao longo do filme vê-se obrigada a aceitar que as fábulas podem mesmo existir.
Belen Ruéda é magnífica, apresentando-nos uma interpretação subtil, mas não deixando de ser assombrosa.
Recomendo vividamente!


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