segunda-feira, 2 de maio de 2011

Trailers

One Day


Bridesmaids


Warrior


Trust


Super 8


Bad Teacher


Something Borrowed


We are what we are

Scream 4

Eu admito, sempre fui um fã da saga Scream, sendo o 2º, o meu preferido. Quando eu soube que Wes Craven iria lançar mais um filme, fiquei feliz, porém pensei que tinha tudo para ser o pior. Engano meu... Apesar de não ser tão bom quanto os dois primeiros, que já são clássicos do cinema de terror, não desilude em comparação ao resto da (ex)trilogia.

Sinopse: Sidney Prescott (Neve Campbell), agora autora de um livro de auto ajuda, regressa à cidade de Woodsboro, a sua terra natal, para uma última paragem na tourneé de promoção ao seu livro. Em Woodsboro, ela reencontra o Xerife Dewey (David Arquette) e Gale (Courteney Cox), que estão agora casados, bem como a sua prima Jill (Emma Roberts) e a sua tia Kate (Mary McDonnell). Infelizmente o regresso de Sidney traz também de volta o assassino que usa uma máscara de fantasma, pondo todos os habitantes de Woodsboro em perigo.

As personagens deste recente filme não são tão interessantes como no primeiro filme, porém merecem destaque a amiga de Jill, Kirby (Hayden Panettierre), e o cinéfilo fã de "Stab" (filmes baseados nos assassinatos ocorridos na vida de Sidney), Charlie Walker (Rory Culkin). Dewey e Gale continuam as mesmas pessoas que eram (Dewey ainda tem aquele bigode), porém casadas.
 
O novo “Scream” coloca frente-a-frente a Geração do Século XX e a Geração do Século XXI de Woodsboro, um confronto titânico que é criado por um novo assassino que utiliza as tácticas dos seus antecessores para recriar o infame “Massacre de Woodsboro” que transformou Sidney Prescott numa celebridade. O novo assassino continua a ser obcecado por Sidney e por filmes de terror mas desta vez também é obcecado pela fama, uma obsessão que o impulsiona a filmar todos os seus homicídios e que Wes Craven utiliza para satirizar o crescimento das redes sociais e das celebridades instantâneas. O cineasta volta também a satirizar os filmes de terror através de várias cenas cómicas que nos mostram a falta de criatividade dos estúdios norte-americanos ou dos seus filmes de terror e é entre essas cenas satíricas que encontramos a sua fantástica cena introdutória que é, sem dúvida, a cena mais divertida deste filme. A história de “Scream 4” é rica em clichés e é extremamente semelhante à dos outros “Scream” e resume-se essencialmente a uma série de cruéis assassinatos que são intercalados por uma série de pequenas pistas sobre a motivação criminosa do assassino e por uma pequena análise à estabilidade emocional e familiar de Sidney e à solidez do casamento/relação de Dewey e Gale. Os  elementos verdadeiramente interessantes deste filme são portanto a sua vertente satírica e a série de homicídios que antecedem a revelação da identidade do assassino (os), uma revelação/conclusão que é praticamente perfeita mas que acaba por não ser assim tão surpreendente se tivermos em conta o historial de Sidney.

Wes Craven voltou a criar com “Scream 4” um filme cativante que promete entreter o público com a clássica essência satírica que transformou “Scream” num sucesso comercial.

Nota final: 3,5/5

Grande cenas de grandes filmes: Moulin Rouge

Filme obrigatório: Elephant

Van Sant consolidou, com esta obra-prima aplaudida e premiada por Cannes com a cobiçada Palma de Ouro e o prémio de melhor realizador, o seu estilo de filmagem único e memorável.

O realizador dá um significado diferente ao termo “narrativa” e, ainda assim, consegue, ao debruçar-se sobre temas tão banais como a sexualidade, o bullying, o preconceito, as minorias sociais e as desordens alimentares na juventude, construir um universo onde o absurdo é engrandecido para que, ao vermos as coisas num plano externo e superficial, nos apercebamos da incoerência própria da nossa sociedade. E, apesar deste inegável realismo de que é característica a fita, podemos encontrar indícios simbólicos e trágicos ao longo da “história” que nos é contada — nos planos do céu em fast forward, no uso dos sons da natureza como eufemismo directo da realidade, ou das próprias Für Elise e “Moonlight” Sonata de Beethoven. O som e a fotografia, são, portanto, dois factores cinematográficos enaltecidos para a modelação do universo “elephantiano”. 

“Elephant” é uma sublime e inesquecível obra-prima dos tempos modernos, e que é, mais do que uma chamada de atenção para o estado preocupante da nossa educação, um refulgente e melancólico ensaio sobre a vida e a morte, sobre a violência e sobre a puberdade, espelhada tão magnificamente numa escola de qualquer género, de que a sociedade contemporânea insiste em não sair.

sábado, 16 de abril de 2011

Críticas ao filme "Sucker Punch"


A mais recente obra do visionário realizador Zack Snyder é, apesar de todos os seus defeitos, uma obra de grande interesse e qualidade, embora se encontre alguns pontos abaixo daquela que é a obra máxima deste realizador - Watchmen.

Encabeçado por um elenco de jovens estrelas - Emily Browning, Abbie Cornish, Jena Malone, Vanessa Hudgens, Jamie Chung - o filme apresenta um argumento pouco desenvolvido, contudo são muitas as boas ideias que se encontram espalhadas pela obra.

Kill Bill, Matrix, Dragon Ball, Origem, Showgirls ... Ao longo da visualização de Sucker Punch, é provável que estes filmes venham á mente do espectador. Afinal o filme fala de uma jovem que ao ser hospitalizada num hospital psiquiátrico, cria um mundo imaginário de duas camadas: a primeira, um mini-cabaret; a segunda, um campo de batalhas em que as cinco jovens combatem os mais diversos inimigos; tudo isto de modo a conseguirem obter quatro elementos (e um que só será desvendado no final) que as irão levar á liberdade.

Ao longo da obra, são quatro as cenas em que as personagens principais lutam contra forças inimigas; e apesar da sua qualidade, as cenas de acção (que nos relembram um videogame) são, na minha opinião, um ponto fraco do filme. O relevo dado ás mesmas é tanto que não é possibilitado um desenvolvimento das personagens e daquele que é o aspecto mais interessante da obra, a realidade - hospital psiquiátrico.

Contudo, o filme não deixa de apresentar cenas de grande qualidade, como uma tensa discussão entre o dono do cabaret - e do hospital psiquiátrico - e as suas dançarinas - pacientes - , e o final no qual tudo nos é desvendado. São estas partes do filme que nos levam a acreditar que uma obra de maior qualidade se encontrava escondida no argumento de Snyder, que infelizmente não transitou da melhor maneira para o ecrã.

As actrizes principais cumprem o pedido, sendo a melhor das cinco a jovem Abbie Cornish. Merece também destaque Vanessa Hudgens que fez uma feliz transição para papéis mais adultos. Carla Cugino e Oscar Isaac finalizam o elenco.

É pena que o filme não tenha explorado da melhor maneira a interessante premissa. SPOILERS: Tudo me leva a crer que o filme não seja a história de Baby Doll, mas sim de Sweet Pea, pois como a personagem de Emily Browning diz no final do filme a Abbie Cornish: "Esta nunca foi a minha história". Outro aspecto que me intriga são as claras referências ás violações a que Baby Doll é sujeita, pelo dono do hospital psiquiátrico. Este aspecto é transposto para o mundo imaginário do cabaret, em que a jovem tem um grande poder sobre os homem ao dançar. Isto trata-se de uma maneira de jogar com a sua sensualidade ou até mesmo de a usar de modo a atingir um bem maior: a liberdade. Assim, o roubo da sua inocência por parte de Blue Jones é também transposto para os mundo surreais que têm implicações com a realidade FIM DE SPOILERS.

Caso alguém queira discutir melhor o filme, deixe um comentário que irei logo responder*

Nota: 3,5/ 5




sábado, 19 de fevereiro de 2011

As melhores interpretações dos últimos anos

Esta é apenas uma lista de algumas das melhores interpretações do século XXI.

Actrizes: 
Abbie Cornish, Candy

Alison Lohman, A Flor do Mal

Amy Ryan, Vista Pela Última Vez

Belén Rueda, O Orfanato

Cameron Diaz, Vanilla Sky

Cate Blanchett, Diários de um Escândalo

Charlize Theron, Monstro

Charlotte Gainsbourg, AntiCristo

Diane Lane, Infiel 

Ellen Burstyn, Requiem for a Dream

Ellen Page, Juno 

Emily Blunt, O Diabo Veste Prada 
Evan Rachel Wood, Sem Medo de Morrer
Evan Rachel Wood, Treze - Inocência Perdida
Evan Rachel Wood, O Wrestler
Felicity Huffman, Transamerica


Frances McDormand, Destruir Depois de ler

Gabourey Sidibe, Precious

Halle Berry, Monster´s Ball

Helen Mirren, A Rainha

Hilary Swank, Million Dollar Baby 
Holly Hunter, Treze - Inocência Perdida
Isabelle Huppert, A Pianista
Jennifer Connelly, Requiem For a Dream
Jennifer Connelly, Uma Casa na Bruma
Judi Dench, Diários de um Escândalo
Julia Roberts, Closer- Perto Demais
Julianne Moore, As Horas 
Julianne Moore, Ensaio Sobre a Cegueira
Julie Delpy, Antes do Anoitecer

Kate Winslet, Despertar da Mente
Kate Winslet, Revolutionary Road
Kirsten Dunst, All Good Things 
Marcia Gay Harden, The Mist
Maria Bello, A Libertação de Nancy

Marion Cottilard, Inimigos Públicos

Marion Cottilard, Nove

Marion Cottilard, Origem

Meryl Streep, Mamma Mia

Meryl Streep, O Diabo Veste Prada
Michelle Pfeiffer, A Flor do Mal
Mo'Nique, Precious

Naomi Watts, Mulholland Drive 
Natalie Portman, Cisne Negro
Nicole Kidman, Birth
Nicole Kidman, Culpa Humana
Nicole Kidman, Os Outros
Penélope Cruz, Nove
Penélope Cruz, Vanilla Sky
Penélope Cruz, Volver
Rachel Miner, Bully 

Rachel Weisz, The Fountain 

Rosario Dawson, Rent
Sarah Michelle Gellar, O Ar que Respiramos
Sarah Michelle Gellar, Veronika Decide Morrer
Uma Thurman, Kill Bill

Actores:
Benicio Del Toro, Tudo o que Perdemos

Brad Pitt, Destruir Depois de Ler

Ben Kingsley, Uma Casa na Bruma

Casey Affleck, Vista Pela Última Vez

Clint Eastwood, Million Dollar Baby

Daniel Day Lewis, Haverá Sangue

Daniel Auteuil, Caché

Ethan Hawke, Antes do Anoitecer

Emile Hirsch, Lado Selvagem

Forest Whitaker, O Último Rei da Escócia

Geoffrey Rush, Quills

Heath Ledger, Batman: O Cavaleiro das Trevas

Heath Ledger, Candy

Hugh Jackman, The Fountain

Jake Gyllenhall, Donnie Darko

Javier Bardem, Este País Não é Para Velhos 

John Travolta, Hairspray

Joseph Gordon - Levitt, Pele Misteriosa

Leonardo Dicaprio, Revolutionary Road

Leonardo Dicaprio, Shutter Island

Mickey Rourke, O Wrestler

Peter Sarsgaard, Shattered Glass

Robin Willians, One Hour Photo

Ryan Reynolds, Os Noves

Sean Penn, Milk


Jovens Actores: 

Abigail Breslin, Uma Família á Beira de um Ataque de Nervos

Chloe Moretz, Kick Ass

Dakota Fanning, Amigo Oculto 


Dakota Fanning, Hounddog

Emma Bolger, Na América

Freddie Highmore, Á Procura da Terra do Nunca

Haley Joel Osment, A.I. Inteligência Artificial

Isabelle Fuhrman, Órfã

Ivana Baquero, O Labirinto do Fauno

Josh Peck, Uma Pequena Vingança

Rory Culkin, Uma Pequena Vingança

Saoirse Ronan, Expiação

Sarah Bolger, Na América

Shélan O´Keefe, A Vida sem Grace

Zoe Weizenbaum, Aos Doze e Tantos


Portugueses:
Ana Padrão, Amo-te Teresa

Beatriz Batarda, Alice

Filipe Duarte, A Outra Margem

 
Manuela Couto, Coisa Ruim

Maria D´Aires, A Outra Margem

Nuno Lopes, Alice

Sandra Barata Belo, Amália

Soraia Chaves, Call Girl

Tomás Almeida, A Outra Margem



































































sábado, 12 de fevereiro de 2011

Curta-Metragem: She´s a Fox



Trailer: X-Men: First Class



Apesar de não ser fã dos filmes anteriores desta saga, este trailer deixou-me com bastante curiosidade. Teremos aqui o grande blockbuster do ano?

Filmes para ver neste Dia Dos Namorados

Motivos para assistir: Uma irresistível comédia romântica alternativa. As actuações de Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel são espectaculares. O argumento ganhou um Independent Spirit Awards. E, por último, a banda sonora com músicas de Regina Spektor e The Smiths é tão boa que não vai sair da sua cabeça por algumas semanas. Como diz um dos cartazes do filme: Esta não é uma história de amor. É uma história sobre o amor.
Motivos para assistir: um filme que, infelizmente, passou despercebido em todos os lugares que estreou, mas que conta uma das histórias de amor mais bonitas que o cinema já nos apresentou. Jennifer Love Hewitt tem aqui o seu melhor papel, mostrando que não é apenas mais uma cara bonita. Recomendo que vejam este filme com um pacote de lenços ao lado.

Motivos para assistir: Uma história de amor "madura" que nos mostra que a descoberta de um grande amor não tem idade. Diane Keaton e Jack Nicholson se superam, principalmente a primeira que ultimamente tem andado pelas ruas da amargura. Uma comédia romântica imperdível.


Motivos para assitir: Um clássico das comédias românticas. Billy Crystal e Meg Ryan protagonizam um dos melhores casais da história do cinema deste género específico.

Motivos para assistir: A história fictícia de um dos maiores dramaturgos da história da literatura, William Shakespeare. Apesar de ter ganho o Óscar de Melhor Filme, muitos são aqueles que torcem o nariz ao ouvir falar deste filme... contudo é um dos meus filmes favoritos.
Motivos para assistir: A melhor comédia romântica destes últimos anos. Um elenco de luxo e um argumento brilhante, tornam esta obra obrigatória para todos os que gostam deste género. 
Este é um daqueles filmes que nunca me farto de ver... e só eu sei a quantidade de vezes que me deliciei a vê-lo.

































Cinema esta semana

O filme da semana
Dicky Ecklund é uma antiga lenda do pugilismo que desperdiçou os seus talentos e deitou fora a sua oportunidade de grandeza. Micky Ward), o seu meio-irmão, é um pugilista batalhador que viveu toda a vida na sombra do irmão. The Fighter é a história verídica e inspiradora destes dois irmãos que, contra todas as expectativas, se aproximam para treinar para um histórico combate pelo título que irá unir a sua família desfeita, redimir os seus passados e dar finalmente à sua cidade aquilo por que esta tanto espera: orgulho. 
Um filme de actores 
O filme narra os primeiros anos do conturbado reinado de George VI (Colin Firth) que subiu ao trono após o seu irmão mais velho, Eduardo VIII (Guy Pearce), ter abdicado. George VI teve de enfrentar o seu problema de gaguez que só foi ultrapassado com a ajuda de Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala.
Natalie Portman num registo diferente 
Emma e Adam são dois amigos de infância que quase arruínam a amizade depois de uma manhã de sexo... Para protegerem os laços de amizade que os unem resolvem fazer um pacto, com o objectivo de manter a relação estritamente na base de "sexo sem compromisso". Isso implica: nada de ciúmes, expectativas, discussões, flores ou falinhas mansas. Além disso podem fazer o que lhes apetecer, quando lhes apetecer, onde quer que estejam, desde que não se apaixonem um pelo outro. É então que começam as dúvidas... 
 
Um épico de aventura
Outlander começa quando uma nave espacial cai nas majestosas Fjord da antiga Noruega no período dos Vikings. Dos escombros da nave emergem dois inimigos: um soldado de outro mundo chamado Kainan e uma criatura sedenta por sangue conhecida como Moorwen. Tanto o homem como a critura buscam vingança contra a violência que foi cometida contra eles. Enquanto o Moorwen mata tudo que encontra pelo caminho, Kainan forma uma aliança inesperada com os primitivos e valentes guerreiros. 
 

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Espaço Trailers

Incendies


Win Win


Bridesmaids


Sanctum


Prom


Insidious

Vencedores dos Annie Awards

Melhor Filme de Animação
How to Train Your Dragon

Melhor Curta-Metragem de Animação
 Day & Night

Efeitos Animados
How To Train Your Dragon

Melhor Animação de Personagem
 How To Train Your Dragon

Melhor Design de Personagem
How To Train Your Dragon

Melhor Realizador
Chris Sanders e Dean DeBlois por “How To Train Your Dragon”

Melhor Banda Sonora
John Powell por “How To Train Your Dragon”

Melhor Design de Produção
 How To Train Your Dragon

Melhor Storyboarding
How To Train Your Dragon

Melhor Performance Vocal
 Jay Baruchel como Hiccup em “How To Train Your Dragon”

Melhor Argumento
 How to Train Your Dragon

Óscars 2011 "snubs"














Christopher Nolan não ter sido nomeado para Melhor Realizador pelo filme Origem foi sem dúvida a grande injustiça dos Óscars deste ano.

















David Fincher merecia ter sido nomeado para Melhor Realizador pelo filme 127 Horas.

















A música "You haven´t seen the last of me" interpretada por Cher no filme Burlesque, ganhou o Globo de Ouro de Melhor Música, mas não foi nomeado para os Óscars.


















Um dos melhores filmes do ano, Entrelaçados, não recebeu uma nomeação para Melhor Filme de Animação.
















Um dos filmes mais aclamados do ano, A Cidade, realizado por Ben Affleck não recebeu uma nomeação para Melhor Filme ou Melhor Argumento.

















Apesar dos louvores, Eu Sou o Amor não foi nomeado para Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Fotografia.


























Mark Wahlberg foi o único actor do elenco principal de The Fighter a não ser nomeado para Melhor Actor

Filmes que não mereciam o Óscar de Melhor Filme

1966- A Man For All Seasons

























Quem devia ter ganho: Quem Tem Medo de Virginia Woof?


1991- O Silêncio dos Inocentes










Quem devia ter ganho:


2002- Chicago

























Quem devia ter ganho: As Horas


2006- The Departed - Entre Inimigos




















Quem devia ter ganho: Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos

2007 - Este País Não É Para Velhos

























Quem devia ter ganho: Juno.


2009- Estado de Guerra

























Quem devia ter ganho: Sacanas Sem Lei

Maria Schneider



















A atriz francesa Maria Schneider morreu quinta-feira, aos 58 anos, vítima de doença prolongada. A atriz ficou conhecida sobretudo pela sua participação no filme Último Tango em Paris (1972), de Bernardo Bertolucci, onde contracenou com Marlon Brando. Na época, a sua atuação chocou todo o mundo pelas suas cenas de nudez explícitas.
Os anos que se seguiram foram complicados para Maria Schneider, que se deixou levar pelo consumo de drogas e fez mesmo uma tentativa de suicídio.
Maria Schneider também afirmou, em entrevistas recentes, ter sido explorada por Bernardo Bertolucci e Marlon Brando enquanto filmava o filme que a tornou emblemática.

Banda Sonora: Grace is Gone

Filme obrigatório: O Orfanato

Sinopse: Laura passou os anos mais felizes da sua infância num orfanato à beira mar, acarinhada pelos responsáveis e pelos seus companheiros órfãos, que ela amava como irmãos e irmãs. Agora, trinta anos depois, ela regressa com o seu marido Carlos, com Simon, o seu filho de 7 anos e com o sonho de recuperar e reabrir o há muito abandonando orfanato como um lar para crianças deficientes. O novo lar e a sua envolvente misteriosa despertam a imaginação de Simon e o rapaz começa a contar um emaranhado de histórias fantásticas e de jogos não tão inocentes... Um enredo de histórias que começam a perturbar Laura, levando-a para o estranho universo da criança recordando-a de memórias extremamente inquietantes da sua própria infância. À medida que o dia da inauguração se aproxima, a tensão na família aumenta. Carlos permanece céptico, acreditando que Simon está a inventar tudo numa tentativa desesperada por atenção. Mas Laura, a pouco e pouco, convence-se de que algo terrível, há muito escondido, está à espreita nesta velha casa. Algo à espera de aparecer e infligir danos horríveis na sua família...

Minha opinião: Caros leitores, sabem aquela sensação que temos logo após o visionamento de um filme quando somos surpreendidos por um filme que nos toca o coração de forma avassaladora? Este foi o meu sentimento logo após o final do visionamento deste O Orfanato.
O Orfanato é um daqueles filmes que merece muito mais do que o simples rótulo de filme de terror; é uma fábula na qual somos confrontados com o olhar de duas gerações, o de uma criança e o da sua mãe que ao longo do filme vê-se obrigada a aceitar que as fábulas podem mesmo existir.
Belen Ruéda é magnífica, apresentando-nos uma interpretação subtil, mas não deixando de ser assombrosa.
Recomendo vividamente!


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Breve crítica: Cisne Negro e 127 Horas


Cisne Negro - 5/5
   Com este mais recente filme de Darren Aronofsky, realizador de filmes como The Fountain, O Wrestler, Requiem For A Dream, demonstra-nos o porquê de ser o próximo "next best thing" na realização de cinema americano. Com cada filme seu surge uma nova obra-prima e este, Cisne Negro, não é excepção.
     Natalie Portman apresenta-nos uma interpretação excelente, digna de um Óscar, para o qual se encontra nomeada. Ao seu lado encontra-se um magnífico elenco secundário: Mila Kunis, a grande surpresa do filme; Vincent Cassel, competente como chefe da academia de Ballet; Barbara Hershey, assombrosa como mãe de Nina e, por fim, Winona Ryder.
    Apesar de um argumento magnífico, fiquei com a sensação de que o filme ainda poderia ir "mais além", arriscar um pouco mais. Contudo, isto não chega para estragar a minha opinião sobre esta poderosa obra cinematográfica que consegue dosear de forma magnífica vários géneros cinematográficos: drama, terror, humor negro, thriller e, em certas cenas, um pouco de série B.


127 Horas - 3/5
     Se Cisne Negro é uma obra prima, este 127 Horas é apenas uma obra mediana salva por uma excelente realização de Danny Boyle e uma boa interpretação de James Franco.
     Para aqueles que não sabem, a história deste filme é baseada num acontecimento verídico. Este factor joga a favor do filme, que caso não fosse baseado num caso real não teria tanto interesse. 
     Apesar de bons valores de produção, 127 Horas é um filme que me desiludiu devido á pouca exploração da personagem principal e de algumas das abordagens usadas pelo realizador, de modo a prolongar e tentar manter o interesse do espectador.
     James Franco, como já referi, apresenta uma boa interpretação mas não merece ganhar o Óscar. Contudo valeu-lhe o esforço e a nomeação é merecida.
     Enfim, este é um filme que na minha opinião tem sido bastante sobrevalorizado pela maioria dos críticos, mesmo apresentando cenas excelentes como a primeira parte e o final que me emocionou bastante.



Obrigado por me ter informado do erro que cometi, professora Maria Fátima

Cinema

O grande filme da semana *
Um thriller psicológico que se desenrola no mundo do New York City Ballet, CISNE NEGRO tem como protagonista Natalie Portman no papel de Nina, uma bailarina que se vê enredada numa teia de intriga competitiva com uma nova rival na Companhia (Mila Kunis). Um filme da Fox Searchlight realizado pelo visionário Darren Aronofsky (THE WRESTLER), CISNE NEGRO leva-nos numa viagem excitante e por vezes aterradora através da psique de uma jovem bailarina cujo papel de Rainha dos Cisnes resulta num desempenho para o qual ela se torna assustadoramente perfeita.

O regresso de Kevin Spacey (+)
As aventuras e os excessos de Jack Abramoff, protagonista de uma série de escândalos políticos. Ajudado pelo seu sócio Michael Scanlon, Jack usa a sua influência sobre alguns dos homens mais poderosos do mundo, com o objectivo de criar um império pessoal de riqueza e influência. Quando os dois se juntam a um outro com ligações à Máfia, para os ajudar num dos seus esquemas ilegais, rapidamente se apercebem que estão envolvidos com assassinos mafiosos e em homicídios, gerando um escândalo que se torna notícia em todo o Mundo.




Uma das maiores surpresas de 2010
Baseado numa história real, “Secretariat” mostra a espectacular jornada de um cavalo campeão de corridas e a sua dona. Quando o pai de Penny Chenery morre, deixa a sua herança para a filha, o problema é que Chenery não tem noção nenhuma de como gerir o negócio do pai. Quando Penny conhece Lucien Laurin, um treinador de cavalos, o negócio começa a dar frutos e um novo cavalo pode melhorar mais ainda as coisas. O tal cavalo, Secretariat, acaba por se tornar campeão do Triple Crown em 1973 e Penny Chenery torna-se a primeira dama do turfe (corrida de cavalos).


Um filme de acção nada convencional
Em Green Hornet, Britt Reid (Seth Rogen) é filho do mais respeitado magnata dos media de Los Angeles, e leva uma vida boémia, de excessos e festas... Até ao dia em que o seu pai (Tom Wilkinson) morre misteriosamente, deixando o vasto império que construiu nas mãos de Britt. Inesperadamente, Reid desenvolve uma relação de amizade com um dos empregados do seu pai, o inventivo Kato (Jay Chou), e os dois começam a planear fazer algo de útil das suas vidas: lutar contra o crime. Para tal, disfarçam-se de criminosos, de modo a conseguirem chegar perto dos verdadeiros maus da fita. É desta forma que Britt se torna o vigilante Green Hornet e Kato o seu parceiro. Rapidamente, os dois começam a ser conhecidos no mundo do crime, e com ajuda da secretária de Britt, Lenore Case (Cameron Diaz), pretendem acabar de vez com o rei do submundo de Los Angeles – Benjamin Chudnofsky (Christoph Waltz). Mas Chudnofsky tem outros planos: acabar de vez com o Green Hornet...



* Nomeado para 5 Óscars, incluindo Melhor Filme, Realizador e Actriz Principal.


(+) Nomeado para 1 Globo de Ouro (Melhor Actor de Comédia)

Possível guilty pleasure do ano: Waiting For Forever

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

domingo, 30 de janeiro de 2011

E se as nossas expectativas fossem iguais á realidade?

´Quote` do dia

sábado, 29 de janeiro de 2011

Espaço Curta- Metragem: Aquele que deus não criou



Parabéns a todos os envolvidos neste projecto!

Debate

Deixo aqui uma questão a todos os leitores do meu blog: Existe alguma cena num filme que gostem que quase vos estraga a experiência? 
Eu gostaria que o máximo número de pessoas respondesse e explicasse o porquê dessa escolha.


Deixo aqui a minha resposta:
Para mim uma cena que quase estragou o meu gosto pelo filme é a longa conversa entre George Segal e Richard Burton no filme "Quem tem medo de Virginia Woolf?". Na minha opinião, o forte elemento que me leva a desagradar dessa respectiva cena é a ausência de Elizabeth Taylor, que é a verdadeira estrela do filme, durante aproximadamente 15 minutos.
Contudo, reconheço a excelente escrita do diálogo dos dois actores.

A rever: O preço da traição

O Preço da Traição, apesar do elenco e realizador conhecidos estreou no nosso país sem grande alarido. Esta situação é injusta pois o filme apesar de nem sempre manter a coerência apresenta uma história bastante intrigante, sustentada pela sensibilidade da realização de Atom Egoyan e fortes interpretações das protagonistas femininas.

O filme conta a história de Catherine, protagonizada por uma excelente Julianne Moore, que perante as suspeitas de que o seu marido (Liam Neeson) possa estar a traí-la, decide contratar uma jovem acompanhante de luxo (Amanda Seyfried), Chloe,  para seduzir o seu marido e comprovar, dessa maneira, as suas suspeitas.

Para começar, o filme começa por acertar, logo, na sua primeira cena, em que vemos Chloe a narrar o seu dia-a-dia e a explicar a importância que as palavras desempenham como técnicas de sedução dos seus clientes.

De seguida, somos brindados com outra excelente cena em que Julianne Moore explica a uma paciente (ela é médica) o que é um orgasmo. Apesar de á partida poder parecer uma simples cena sem grande significado, proponho que a abordem de uma outra maneira. A procura do prazer, muitas vezes inalcançável e dificil de atingir (tal como um orgasmo, principalmente nas mulheres, como diz a paciente de Catherine) e da satisfação sexual e, sobretudo, amorosa são temas centrais do filme. 

Passando para a relação de Catherine e David, está é uma típica relação que por força de diversas circunstâncias, que ficam subentendidas, esfriou. Estes têm um filho, com o qual têm dificuldades em comunicar, situação que atormenta Catherine, pois verifica que o seu filho cresceu demasiado depressa e que nada sabe sobre ele. Apesar de interessante, esta relação entre mãe/filho é abordada de forma um pouco superficial uma vez que não faz parte do mote principal do filme.. esse é, sem dúvida, a relação entre a médica e Chloe.

Quando somos apresentados a essa inigmática jovem, verificamos que apesar da sua profissão, esta ainda possui uma certa ingenuidade. Essa faceta da sua personagem vai sendo aos poucos desvendada por Catherine e por nós, espectadores.
Contudo, uma das ideias vendidas pelo filme é que as aparências enganam. Será tudo um jogo de Chloe?

Por  grande parte do filme, a forma como é desenvolvida a aproximação entre estas duas personagens prende e excita o espectador. O uso das palavras é fundamental nesse processo (tal como Chloe refere no início). Os encontros entre Chloe e David são narrados pela jovem, em encontros que marca com Catherine. São nessas conversas entre as duas mulheres que o filme atinge a sua maior grandeza.

Porém, no terceiro acto do filme, aquilo que até ali era um subtil e interessante drama psicológico, torna-se num filme á la "Atracção Fatal". É como se de súbito se tivesse decidido torná-lo num filme mais comercial, mais ao gosto do público não acostumado a ver filmes independentes. Isto não é tanto culpa do realizador, mas sim dos argumentistas, pois faltou-lhes coragem em levar o filme por outros caminhos, diferentes daqueles que levou.

Se muito desta última parte é incoerente, não atinge níveis de mediocridade pois o talentoso elenco consegue segurar as pontas do filme. Julianne Moore apresenta a mesma qualidade de sempre; a grande surpresa é Amanda Seyfried que nos deslumbra com todas as nuances da sua personagem. O facto de que ao acabarmos de visualizar o filme, ficarmos a desejar conhecer mais de Chloe, deve-se muito ao excelente trabalho deste talento em ascenção.

A representar o lado masculino, Liam Neeson surge um pouco apagado e a sua personagem é pouco explorada. Isto deveu-se, ao facto de a sua mulher, a também actriz Natasha Richardson, ter falecido enquanto o actor filmava este filme. Assim, o seu papel teve de ser encurtado.

O Preço da Traição é, como já referi, realizado pelo egípcio Atom Egoyan. Ele faz um trabalho interessante, especialmente devido ao seu cuidado com os detalhes e as tonalidades das cores.

No geral, temos um filme que se mantém bastante interessante durante 3/4 da sua duração acabando por descambar na última parte. Para terminar, deixo aqui um excerto da crítica que Roger Ebert fez deste filme: « (...) O Preço da Traição começa como um hipnótica história de suspeita e ciúme e prossegue através da paixão e do erotismo até ao seu inesperado final ».

P.S/ Como podem ver, muitos gostaram do rumo que o filme tomou no final.

Nota final: 3,5/ 5



Trailers

O Discurso do rei


The Fighter


Black Swan


Winter´s Bone


127 Horas


Biutiful

Seth Rogen e Barbara Streisand?


















Seth Rogen e Barbra Streisand vão protagonizar "My Mother’s Curse", uma comédia que será realizada por Anne Feltcher, realizadora do filme "A Proposta" e "Step Up".
A história de "My Mother´s Curse" acompanha as aventuras de um inventor que cria um produto que promete vir a revolucionar o mundo e que parte com a sua mãe numa viagem promocional pelos EUA.

Banda sonora: Black Swan

Grandes filmes, grandes cenas II : Across the universe

Paixão cinematográfica: Closer
























" Se acredita no amor á primeira vista... nunca deixe de olhar "

Perto Demais é um dos meus filmes preferidos por várias razões:
a) as excelentes interpretações do quarteto protagonista, sendo que Julia Roberts tem a melhor interpretação da sua carreira
b) contém alguns dos melhores diálogos que já tive oportunidade de ver no grande ecrã
c) é realizado por um dos meus realizadores favoritos, Mike Nichols, que se mostra um mestre na realização de filmes acerca de relações humanas
d) uma banda sonora perfeita
e) é necessário dizer algo mais?

Para quem não conhece esta poderosa obra cinematográfica o filme conta a história de dois casais que ao longo da sua narrativa irão entrar em colisão um com o outro, gerando situações por vezes devastadoras.

Apesar de ser um filme dificil de digerir, apresentando, em certas cenas, diálogos de elevada crueza, deixo aqui a recomendação para que todos os amantes de cinema vejam este filme. O certo será que não sairá indiferente deste poderoso retrato humano.

E os vencedores dos Óscars serão....




MELHOR FILME:
Cisne Negro
The Fighter
A Origem
Os Miúdos Estão Bem
O Discurso do Rei
A Rede Social
Toy Story 3
127 Horas
Indomável
Winter's Bone

O vencedor do prémio mais importante desta importante noite de prémios será "A Rede Social". Este mais recente filme de David Fincher tem apresentado um currículo rico em prémios: vencedor do Globo de Ouro, do Boston Society Award, do Chicago Film Critics Association Award, do National Board, etc...
Contudo, os membros da Academia poderão surpreender e galardoar o filme "O Discurso do Rei", que se mostra tão ao gosto da Academia.



                                                     

MELHOR ATOR:
Javier Bardem, por Biutiful
Jeff Bridges, por Indomável
Jesse Eisenberg, por A Rede Social
Colin Firth, por O Discurso do Rei
James Franco, por 127 Horas

Sem dúvida, Colin Firth será o vencedor nesta categoria. Jeff Bridges e Javier Bardem já venceram em anos anteriores (Jeff Bridges foi o vencedor do ano passado nesta categoria) e James Franco e Jesse Eisenberg serão rotulados como o argumento "ainda são muito novos, terão uma chance de ganhar mais tarde".

MELHOR ATRIZ:
Annette Bening, por Os Miúdos Estão Bem
Nicole Kidman, por Rabbit Hole
Jennifer Lawrence, por Winter's Bone
Natalie Portman, por Cisne Negro
Michelle Williams, por Blue Valentine

Embora Natalie Portman seja a mais provável candidata a vencer este prémio, os membros da Academia poderão galardoar Annette Bening por nunca ter ganho um Óscar, apesar das suas 4 nomeações.








MELHOR ATOR SECUNDÁRIO:
Christian Bale, por The Fighter
John Hawkes, por Winter's Bone
Jeremy Renner, por A Cidade
Mark Ruffalo, por Os Miúdos Estão Bem
Geoffrey Rush, por O Discurso do Rei

Christian Bale será sem surpresas o vencedor. Apesar de ser a sua primeira nomeação este jovem ator já possui créditos firmados na indústria. Outro factor que bate a seu favor, é que após ter sido roubado por não ser nomeado pelas suas interpretações em filmes como "O Maquinista" e "Psicopata Americano", este terá que ser o seu ano.

MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA:
Amy Adams, por The Fighter
Helena Bonham Carter, por O Discurso do Rei
Melissa Leo, por The Fighter
Hailee Steinfeld, por Indomável
Jacki Weaver, por Animal Kingdom

Melissa Leo é uma forte candidata, mas a Academia poderá sentir alguma pressão em não repetir os mesmos vencedores da gala dos Globos de Ouro, e se existe alguma categoria em que poderá haver uma grande surpresa será esta. Helena Bonham Carter surge, assim, a segunda concorrente mais forte.














MELHOR REALIZADOR:
Darren Aronofsky, por Cisne Negro
David O. Russell, por The Fighter
Tom Hooper, por O Discurso do Rei
David Fincher, por A Rede Social
Joel Coen e Ethan Coen, por Indomável

David Fincher será galardoado com este prémio. Tom Hooper ainda é um jovem realizador com poucos filmes no seu currículo; Joel e Ethan Coen já ganharam este prémio noutras galas, e nao serão vencedores com o filme "Indomável"; David Russell e Darren Aronofsky  são realizadores demasiado "artsy" para os membros da Academia.
Contudo, poderá haver uma surpresa e Tom Hooper ou Darren Aronofsky saírem vencedores.


Outras categorias:
Melhor Argumento Original
Mike Leigh – Another Year
Scott Silver, Paul Tamasy e Eric Johnson – The Fighter
Christopher Nolan – Inception
Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg – The Kids Are All Right
David Seidler – The King’s Speech

Melhor Argumento Adaptado
Danny Boyle e Simon Beaufoy – 127 Hours
Aaron Sorkin – The Social Network
Michael Arndt – Toy Story 3
Joel Coen e Ethan Coen – True Grit
Debra Granik e Anne Rosellini – Winter’s Bone

Melhor Filme de Animação
How to Train Your Dragon
The Illusionist
Toy Story 3

Melhor Direcção Artística
Alice in Wonderland
Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1
Inception
The King’s Speech
True Grit

Melhor Fotografia
Black Swan
Inception
The King’s Speech
The Social Network
True Grit

Melhor Guarda-Roupa
Alice in Wonderland
I Am Love
The King’s Speech
The Tempest
True Grit

Melhor Montagem
Black Swan
The Fighter
The King’s Speech
127 Hours
The Social Network

Melhor Filme Estrangeiro
Biutiful (México)
Dogtooth (Grécia)
In a Better World (Dinamarca)
Incendies (Canadá)
Outside the Law (Argélia)

Melhor Caracterização
Barney’s Version
The Way Back
The Wolfman

Melhor Banda-Sonora
John Powell – How to Train Your Dragon
Hans Zimmer – Inception
Alexandre Desplat – The King’s Speech
A.R. Rahman – 127 Hours
Trent Reznor e Atticus Ross – The Social Network
 
Melhor Canção Original
“Coming Home” – Country Strong
“I See the Light” – Tangled
“If I Rise” – 127 Hours
“We Belong Together” – Toy Story 3

Melhor Montagem de Som
Inception
Toy Story 3
TRON: Legacy
True Grit
Unstoppable

Melhor Mistura de Som
Inception
The King’s Speech
Salt
The Social Network
True Grit

Melhor Efeitos Visuais
Alice in Wonderland
Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1
Hereafter
Inception
Iron Man 2

Melhor Documentário
Exit Through the Gift Shop
Gasland
Inside Job
Restrepo
Waste Land

* este texto foi escrito segundo o novo acordo ortográfico

Bom cinema a ver esta semana

O grande filme da semana
A história de um casal de meia-idade com um casamento feliz, que vai dando apoio aos problemas dos que lhes estão próximos. O drama é narrado em quatro actos - factos distintos que combinam com as estações do ano: na Primavera, a visita de uma amiga do casal que se encontra a passar por uma crise de meia-idade; no Verão, a chegada de um amigo de longa data, alcoólatra e esperançoso por uma oportunidade no amor; no Outono, o filho do casal apresenta a nova namorada, e talvez, futura esposa; no Inverno, o irmão do protagonista tenta superar uma depressão depois do falecimento da esposa.

Nomeado para 1 Óscar (Melhor Argumento Original)



Para quem deseja ver uma grande interpretação
Do realizador de 21 Gramas e Amor Cão, Biutiful é uma história de amor entre um pai e os seus filhos. Esta é a história de Uxbal, um homem em conflito, que luta para reconciliar a paternidade, o amor, a espiritualidade, o crime, a culpa e a mortalidade entre o perigoso submundo da Barcelona moderna. O seu meio de subsistência é ganho com biscates, os seus sacrifícios pelos filhos não têm limites. Tal como a vida, esta é uma história circular que termina onde começa. À medida que o destino o cerca e que vão sendo ultrapassados limites, um caminho fusco e redentor que se vai iluminando. Iluminando as heranças outorgadas de pai para filho, e a mão paternal orientadora que guia os caminhos da vida, sejam bons, maus – ou belos.

Nomeado para 2 Óscars (Melhor Actor, Melhor Filme Estrangeiro)


Uma comédia romântica um pouco diferente
Maggie é um espírito livre que não permite que nada a prenda, nem mesmo um fascinante desafio pessoal. Mas conhece a sua cara-metade em Jamie Randall, cujo charme impiedoso e quase infalível o servem bem com as senhoras e o mundo implacável das vendas farmacêuticas. A evolução da relação entre Maggie e Jamie apanha-os de surpresa, ao darem conta de estarem sob a influência da derradeira droga: o amor.

Nomeado para 2 Globos de Ouro (Melhor Actor de Comédia, Melhor Actriz de Comédia). Contudo ambos perderam para Paul Giamatti e Annette Bening, respectivamente.


E por fim....
A vida dum casal vai ser virada completamente do avesso, quando a mulher é acusada de assassinato. O marido vai tentar provar a sua inocência através da sua própria investigação.

Recomendado apenas para grandes fãs do actor Russell Crowe que se tem mantido um pouco afastado dos grandes ecrãs nestes últimos anos e de Elizabeth Banks que se encontra num registo diferente do habitual.