domingo, 14 de fevereiro de 2010

Festival de Berlim


A 60ª edição do Festival de Berlim, que começou na quinta-feira (11) passada, retoma o tom político, assim como Sundance, que este ano também tentou voltar às raízes.
O mestre alemão Werner Herzog, que compõe o júri, chega com a missão de analisar filmes que, invariavelmente, devem ser grandes destaques ao longo do ano, um feito que só Berlim, com toda a sua força no cinema independente, e o Festival de Cannes, que será realizado em maio, são capazes de alcançar.
Entre os filmes seleccionados, destaca-se The Ghost Writter, último filme de Roman Polanski, que este ano não marcará presença - ele foi detido pela justiça americana, por acusações datadas de 1970, quando admitiu que manteve relações sexuais com uma jovem de 13 anos.
Mas as atenções devem ficar voltadas para Martin Scorsese, que este ano recebeu uma homenagem nos Globos de Ouro e que apresenta, pela primeira vez, "Shutter Island" , outra parceria com Leonardo DiCaprio.
Na competição, 18 países concorrem aos cobiçados Ursos. Nos outros dez dias, as mostras Panorama, Fórum, Geração, Perspectiva e Curtas-metragens exibirão mais de 400 filmes vindos de todo o mundo, alguns deles em formatos experimentais.
Tuan Yuan, do realizador chinês Wang Quan´an, vencedor do Urso de Ouro em 2007, abrirá a sessão oficial. No encerramento, outro filme de um realizador asiático, Otoute, do japonês Yoji Yamada.

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